O SILÊNCIO DE DEUS (Bispo Roberto McAlister)

9 dez

Um dos momentos mais frustrantes dos nossos encontros com Deus é aquele em que, não obstante pedirmos dEle uma direção, um esclarecimento às nossas dúvidas, ou resposta a uma pergunta, Ele simplesmente não nos diz coisa alguma. É como se o céu fora feito de bronze. Nada sobe e nada desce. Que fazer então como o silêncio de Deus nesta hora?

Antes de mais nada, é sinal de respeito aceitar que Deus esteja em liberdade, ou de expressar-se, ou de ficar em silêncio. A oração não o obriga a responder ou agir – mesmo sendo feita “com muita fé e no nome de Jesus”. Deus é uma pessoa, não uma simples máquina-de-bençãos, um computador que automaticamente responde a todas as perguntas que lhe são apresentadas. Requerer que ele fale é violar nosso relacionamento com Ele. Não temos este direito.

O mais importante é ter a certeza de que, mesmo silencioso, Deus está presente no momento de nosso encontro com Ele. Assim como o sol continua lá, não obstante escuras nuvens ofuscando sua luz, Deus também – sem dizer uma palavra sequer em resposta ao nosso apelo e clamor – está ainda aqui, bem presente ao nosso lado. Desconhecer este fato é perder totalmente a dinâmica de comunhão com Ele […].

Respeite, pois, a presença de Deus em seus encontros com Ele. Deixe-o em liberdade para falar ou para ficar em silêncio. Não exija que Ele fale, nem que responda a tudo quanto você pede ou pergunta. Você estará assim em melhores condições de aceitar a sua vontade. E – o que é tão importante – Ele sem duvida alguma voltará a falar com você.

(Texto Extraído do Livro: O Encontro Real)

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